o estertor das pétalas brancas caíndo na relva verde
o estertor das pétalas brancas caíndo na relva verde
Como o silêncio da câmara lenta
Como um violino fingindo um sentimento dolente
como leite derramado sem tempo no vácuo da chávena
como a minha mão na curva da tua anca
como um anjo sorvendo uma oração
e um caleidoscópio de sons inaudíveis para o ouvido
um arco-íris de sonatas de sol
as pétalas brancas caíndo na relva verde
só se sente
não se ouve.