Irmandade da Selvageria

Sobre o sol da manhã na floresta do reino

Jovens elfos e metropolitanos

Com sede de saber matutino

Corações abertos ao furor aventureiro

Crias animálias com amor de irmão

Caçar e libertar o que vem ao coração

Vestidos por veludos e pelos envoltos

Com discos prateados correm pelas colinas

Ao raiar do sol de um dia de outono

Vasculham as matas por traição derradeira

O senhor em negro com necromântico ardor

Usa a doutrina arcana em seu caótico favor

Uma ação desesperada com o orgulho entalado

Jovem donzela de batalha com longa lâmina

Pela honra de seu deus se alia a batalha

E pela selvageria de uma mata guerreia

Raios e chamas envoltos em maldade

Sangue e vontade na luz do auxilio

Deuses aclamam e profanam seus seguidores

O bem e o mal são irmãos odiados

Ranger de espadas e rasgos no ar

Flechas e feitiços pela ordem e confronto

Uma guerra que perdura por séculos de aventura

Outro livro lido na selvageria do sacramento

Dragões e sílfides dormem contos á dentro

Crianças temem sacrifícios de suas vilas

Reis tiranos e sacerdotisas vestais

Onde um reino mágico aguarda vigiado pelo guardião

Orgulho nos olhos e conhecimento sagrado

Oh paladino que brilha na penumbra

Revele-me seu passado

A luz da lua violeta sobre bardos e cartomantes

Peguem suas taças de vinho de dente-de-leão

Dancemos sobre o som de violas e flautas

Amanhã um outro dia para nova jornada

Marcos Ses
Enviado por Marcos Ses em 02/04/2009
Código do texto: T1519002