a propósito
morro de amor
quando
extasiada e entregue ao abandono absoluto
sugo todo o néctar da vida e do teu corpo
morro de amor
a cada momento
de prazer insano
que vivo a explorar esse teu universo desdenhoso e voraz
chamado colo ou protótipo de loucura e de prazer que me enibria
morro de amor
sempre e a toda hora
que o prazer nos une pela loucura fantástica de viajarmos entre nós na busca constante de algo que nos justifique a vida
morro sempre
e a toda hora que o amor exige
morro e renasço
renasço e morro
e nesse vai e vem constante
morremos nós!
uma pausa...