a propósito

morro de amor

quando

extasiada e entregue ao abandono absoluto

sugo todo o néctar da vida e do teu corpo

morro de amor

a cada momento

de prazer insano

que vivo a explorar esse teu universo desdenhoso e voraz

chamado colo ou protótipo de loucura e de prazer que me enibria

morro de amor

sempre e a toda hora

que o prazer nos une pela loucura fantástica de viajarmos entre nós na busca constante de algo que nos justifique a vida

morro sempre

e a toda hora que o amor exige

morro e renasço

renasço e morro

e nesse vai e vem constante

morremos nós!

uma pausa...

Margarida Di
Enviado por Margarida Di em 03/04/2009
Reeditado em 24/04/2009
Código do texto: T1521578
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