Do Pai, da Mae...

Não havia mais a mao que a amparava

A mao que embalava

O berço

Não, não mais...

Não havia mais o seio

Terra fecunda

Nem o vigoroso jequitibá

Tronco rude, forte

Sombra certeira

Nas intempéries

Sol causticante

Rompeu-se o ciclo

Fim de uma era.

Do eixo, da esfera

Apenas partículas

Tenra semente, grão disperso

Ora robusto arvoredo

O ventre

A mão

O seio...!!

Sandra Vilela (Eternellement)
Enviado por Sandra Vilela (Eternellement) em 06/04/2009
Reeditado em 22/09/2010
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