MEDITAÇÃO

Sinto o Teu calor tocar

as flâmulas de meus olhos,

que, sossegados, se fecham

e visitam o Teu lar

acima de qualquer coisa.

Quisera jamais voltassem,

vivessem do puro amor

que flui nessa Planície

branca, pura, onde a paz

existe – não é só um sonho.

Quisera abrir estes olhos

e, como se não os abrisse,

permanecesse assim puro,

assim branco, no perfeito

sentido do existir.

Sinto o Teu calor fluindo

agora em todo o meu corpo.

Permita-me que ao abrir

os olhos, eu permaneça

tão vivo quanto agora.

Júlio Miguel
Enviado por Júlio Miguel em 07/04/2009
Código do texto: T1526536
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