Inquilina...

Tua ausência passeia em mim,

afoita, descontrolada!

Me desnuda a alma,

desgoverna a calma

e me deixa assim,

desarrumada...

Ocupa cada vaga do meu dia,

cada hora,

toda a moradia.

Invade o berço, meu coração...debochada!

E fica alí deitada,

feito inquilina vadia.

Sai, vai embora!

Quero minha paz roubada.

Leva teu único pertence - a saudade.

E devolve logo,

a presença amada.