Tempos Maduros

Foi quando me disseram que serei o último.

E pensar nos estranhos tempos em que se quis

ser o primeiro . . . (o que se fez da virgindade cobiçada?).

Agora não mais.

Não se sonha novos caminhos.

Lê-se o que a vida escreveu.

No sereno aperto de mãos

(que já não separam),

sabe-se que o rio ainda corre,

mas já não traga nossas almas.

Vemos as águas dissolverem mágoas.

Ficamos nós.