MEU SÃO FREUD ANALISTA
Alma do poeta é,
Sem comparação de quem escreve,
Homem, ou mulher,
Um abstrato que serve
A um ninguém ou, a um literato qualquer.
Realmente não se deve compreender
O que se é na alma de alguma forma.
Será uma forma de ver o incompreensível?
Mas, o incompreensível não se compara
Ou se poderia dizer:
A alma de uma mulher
Brilha mais que a alma de uma colher
A alma do homem de fato,
Será mais evoluída que a do pato?
Ou os antropófagos fizeram
O homem evoluir a partir do prato?
Os poetas deveriam sofrer,
Para saber o que a alma viria a ser?
O distanciamento da alma pra lua,
Deve ser aquela fase que popularmente se diz,
Esta fase de loucura, não é minha é só tua.
Enfim quem diria, este poema louco fui eu que fiz?
Eu não faria um poema machista, feminista,
Cheio de característica masoquista, escapulista.
Ai meu São Freud Analista, criei um nome que nem existe.
Walterbrios 11/4/2009