PRANTO 
 
Eu quis te ofertar
de meu coração,
pleno de ilusão,
sempre a cantar,
a minha eterna paixão.

 Transformei em cores,
com mil toques clássicos,
todos os meus planos básicos,
sem pensar nas dores
dos seres sempre apáticos.
 
Porém
no transporte
deste jogo muito irônico,
perdi toda a sorte
num tom triste
e totalmente desarmônico.
 
E banhado agora
pelas águas mansas
em que alegre danças
só a minh’alma chora
 tantas desesperanças.


                                                                   (Poema livre)
Alda Corrêa Mendes Moreira
Enviado por Alda Corrêa Mendes Moreira em 12/04/2009
Reeditado em 14/04/2009
Código do texto: T1535956