QUE DIACHO !
Acho, depois de muito pensar,
Já vivido e velho
Que há gente como o mar.
Isto não está no evangelho,
Mas dá para imaginar.
Riachos e rios não correm para o mar ?
Se não fossem estes, não existia !
A gente cansa de trabalhar...
E engorda a aristocracia.
É uma espécie de escravidão
Não estou a exagerar...
Trata-se de nova versão
De como escravizar.
Tiremos uma conclusão :
Tudo que nós ganhamos,
Gera uma operação...
Desproporcional divisão !
Canalizamos aos poderosos,
Banqueiros e empresários
Que são pouco numerosos.
Os que vivem de salários,
Em número muito maior
E os pequenos empresários
Que vivem do seu suor,
Enchem os cofres milionários
E o que é ainda pior,
Pagam impostos ao governo
Que o povo elegeu
Este povo fica enfermo
E os ricos, no apogeu.
Este governo que eu disse,
Quem manipula é o grandão,
Tem tanta safadice
E quem sofre é o povão !
Nunca vi na minha vida,
Nenhum desses governos
Salvar uma empresa falida
Se o proprietário é pequeno.
Mas já cansamos de assistir,
Bancos do mundo inteiro,
O governo acudir
Com montanhas de dinheiro!
É assim, meu irmão,
Temos que nos conformar,
Não tenho a solução
De como o mundo mudar !
Auro.