Encaixe de opostos
Me bate, me bate na cara com força.
Me morde, me deixa um roxo.
Deixa a marca das suas mãos em mim.
Puxa meu cabelo.
Me chama de vagabunda.
Me chama de vadia.
Me dá uma surra.
Me come.
Eu quero sentir o prazer do peso das suas mãos em mim.
Eu quero sentir o corpo doendo, as marcas aparecendo.
Me faz gozar.
O gozo perfeito.
Depois esquece...
Esquece da sua posição de quem manda.
Eu esqueço de obedecer.
"_Tudo bem como você, meu amorzinho?! Te amo!"
Duas caras.
Vida genial.