Poema intimista
Um sarcasmo, um band-aid
E um bom cigarro vermelho
Numa mesa de bar; todos
Concordam com o mesmo mundo
Dependendo das circunstancias
Mudam os planos de percepção
Um marasmo, uma ferida
E uma conversa que não chega
A lugar nenhum
Somos todos da mesma opinião
Depende do orgulho, do trauma
E o que salva são os goles
Os porres efêmeros, tudo é o fim!
Não só a globo, não só a TV
E sua decadência;
Mas toda demência que há nos banheiros...
Uma vontade de cuspir, o não fazer
E nas lembranças trago alguém
Que passa o tempo e nunca vem
Da ausência, um verdadeiro tormento
Um fardo! Um mero momento
Um ato autêntico e só!
Um passo e um vulto
Me vendo.
S7
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