Voltando para os braços de Maria...
Eita que tropeço, que avesso, que assombro,
Quanto embaraço, quanto peso nos ombros;
Eita vida louca, que saudade, que fatiga,
Se alguém sabe a saída ande logo me diga.
Ai quanta mazela, barulho, descaso,
É só gente correndo, brigando, um arraso;
Ai que desespero, loucura, desordem,
Será que eles são loucos ou mesmo que mordem?
É isto que é a cidade? A Metrópole? O sonho?
Só vejo violência e um mundo medonho.
Que gente mais maluca que pensa que é grande;
Não vêem que são bonecos em um jogo pedante?
Eu vou voltar pro mato, estou farto, estou louco,
Se é isto que oferecem não quero nem um pouco.
Eu quero meu sossego, aconchego, alegria,
Estou indo pra minha terra, me espera Maria...