Rita

Em cores pretas e brancas eis que aflora

Sorrindo a rosa criança.

Roda, roda, gira, gira, que te vejo,

Como a flor de quintal...

Luz imensamente fenomenal,

Que faz bem a qualquer alma calada.

Tua ação silenciosa,

Em qualquer espaço,

Sob o olhar matinal,

Qualifica a essência dessa mulher, em divinal.

É tão suave,

Que há necessidade de se vivenciar no plural.

Se não for iminente;

Se não for cadente,

Mesmo de longe, essa pessoa,

Às vezes, anônima, humilde no ambiente,

É o limiar mais afluente da raridade.

Perdoe-me o exagero das obras;

Desculpem-me as cirandas das flores...

Mas essa pessoa, em tão pouco tempo,

Não pode ser, se não uma arte.

O pilar da casa enfeitada,

Que não há lágrima escarlate,

Que teime em a desanimar;

Porque o sorriso desenhado em sua boca,

É tão sincero, que não há como não contagiar;

Porque ela traz no peito aquela magia,

Que muita gente já esqueceu de doar.

Não sou o poeta,

Tão pouco o profeta,

Mas nas escrituras desse momento,

Que os corações ousam fecundar,

Sou o mensageiro dos anjos a dizer,

Que não há o que fazer, se não te amar.

Obs: homenagem a nossa amiga Ritinha.

Alberto Amoêdo
Enviado por Alberto Amoêdo em 16/04/2009
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