Rita
Em cores pretas e brancas eis que aflora
Sorrindo a rosa criança.
Roda, roda, gira, gira, que te vejo,
Como a flor de quintal...
Luz imensamente fenomenal,
Que faz bem a qualquer alma calada.
Tua ação silenciosa,
Em qualquer espaço,
Sob o olhar matinal,
Qualifica a essência dessa mulher, em divinal.
É tão suave,
Que há necessidade de se vivenciar no plural.
Se não for iminente;
Se não for cadente,
Mesmo de longe, essa pessoa,
Às vezes, anônima, humilde no ambiente,
É o limiar mais afluente da raridade.
Perdoe-me o exagero das obras;
Desculpem-me as cirandas das flores...
Mas essa pessoa, em tão pouco tempo,
Não pode ser, se não uma arte.
O pilar da casa enfeitada,
Que não há lágrima escarlate,
Que teime em a desanimar;
Porque o sorriso desenhado em sua boca,
É tão sincero, que não há como não contagiar;
Porque ela traz no peito aquela magia,
Que muita gente já esqueceu de doar.
Não sou o poeta,
Tão pouco o profeta,
Mas nas escrituras desse momento,
Que os corações ousam fecundar,
Sou o mensageiro dos anjos a dizer,
Que não há o que fazer, se não te amar.
Obs: homenagem a nossa amiga Ritinha.