Rumo

Sento sobre o espelho de minha vida

Perco o sentido de imensidão

Sombras me abraçam suavemente

No eu interior de tantas árvores

Levanto os olhos sobre os sentimentos tardios

Peças douradas de reposição qualquer

Sinto o calor de lembranças nuas

Sentido voraz perdidos em noites frias

Ando na fresta de uma palavra calada

Atordoada pela força que me abastece

Luz se faz presente nos pés descalços

Retomo a estrada num eu avassalador!