tao

Parecem ratos no porão

Estas vozes assustadas

Estes Homens!

Eles chamam em vão

Seus gritos ecoam

São os velhos meninos

Apavorados!

Pavor!

Inevitável

De quem acaba por enxergar o inferno

dentro dos olhos vazios do captor

Caos!

E eles chegaram todos

Gregorianamente

ainda há pouco

Domínio!

Não há equilíbrio

Há conspiração

E eu ainda aprendo

quase em desespero

Obedeço a tantos deuses!

Deuses de celulose

Deuses de metal

Deuses do medo!

Suzane Rabelo
Enviado por Suzane Rabelo em 16/04/2009
Reeditado em 25/02/2012
Código do texto: T1542454