Luz da Flor
Não é breve,
Não é Nina.
No entanto ainda és a menina.
No canto da sala só olhando facina.
Escolhe sempre vebar a calma,
Como se estivesse apacentando a forma.
Como se estivesse desenhando a hora.
Se tocar o teu rosto;
Se tocar as tuas mãos,
Não é difícil não,
Saber o que fala o coração.
Por isso, no fim da tarde,
Como uma saudade,
Vem e vai, a farfalhar as flores,
Antes que as dores se mostrem fieis.
Seja em qualquer das cores,
Esse teu astral,
Se não estiver legal,
No mínimo está em em paz.
É tão bom sentir de ti a essência,
Que qualquer maledicença,
Não ver problema em se render.
Você ainda não é a cinderela,
Mas antes de fechar essa janela...
Anjo da noite tu vais nascer.
Para minha amiga Márcia Rabelo.