Luz da Flor

Não é breve,

Não é Nina.

No entanto ainda és a menina.

No canto da sala só olhando facina.

Escolhe sempre vebar a calma,

Como se estivesse apacentando a forma.

Como se estivesse desenhando a hora.

Se tocar o teu rosto;

Se tocar as tuas mãos,

Não é difícil não,

Saber o que fala o coração.

Por isso, no fim da tarde,

Como uma saudade,

Vem e vai, a farfalhar as flores,

Antes que as dores se mostrem fieis.

Seja em qualquer das cores,

Esse teu astral,

Se não estiver legal,

No mínimo está em em paz.

É tão bom sentir de ti a essência,

Que qualquer maledicença,

Não ver problema em se render.

Você ainda não é a cinderela,

Mas antes de fechar essa janela...

Anjo da noite tu vais nascer.

Para minha amiga Márcia Rabelo.

Alberto Amoêdo
Enviado por Alberto Amoêdo em 16/04/2009
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