DE CADENTE

Zuni um verso na escuridão;

Desenhou uma parábola

E despencou na noite fria.

O noctívago que contava estrelas

Descortinou o facho de fogo;

Era um meteoro que caía.

Ébrio, nas curvas do paralelepípedo,

Acordo um resto de esperança;

Vislumbro a estrela guia.

Antonio Virgilio Andrade
Enviado por Antonio Virgilio Andrade em 11/05/2006
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