Delicia!

Traduzi minha solidão agora...é sentir a falta de um beijo.

E convencer-me, que o desejo que guardo no peito,

É pura ilusão...Mais não posso negar o calor,

Que me domina o corpo...e me faz balbuciar teu nome.

A vontade, de sentir tua língua na minha.

Consome meu peito, quando sozinha eu me deito,

Nua e entregue em meu leito.

E rolando, procuro guarida nas lembranças.

Tuas palavras descritas, versos atrevidos...

Só para deixar meu corpo aflito por ti!

Boca seca, lábios entreabertos...

Olhos nublados, sentindos desfocados.

E esse fogo que me consome o ventre,

Me faz perder a vergonha... A razão,

Quando, nua e entregue no leito,

Imploro por tua paixão!

E me acaricio, me toco, provoco.

Enquanto tua imagem invoco.

Posso então, sentir teu cheiro.

E meu corpo treme inteiro.

Dominado pelo tesão...Eu preciso sentir tua mão!

A caminhar por minha pele,fazendo carinho,

Descobrindo todos os meu caminhos...

Teu hálito arrepiando, atinçando, inflamando...

E meu gemer, será uma melodia entoada em teu nome.

Quando tua boca alcançar...Minha gruta e invadir,

Te alimentarei com meu mel,

E sorrindo... Me sentindo no céu.

Pois o gozo será meu troféu!

Vêem, apaga esse fogo que minha alma consome,

Meu poeta, meu sonho,... Meu homem!

Observadora
Enviado por Observadora em 11/05/2006
Reeditado em 11/05/2006
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