na cama...
nesse labirinto de brancos,
sem fantasias coloridas,
repousa o amor
no corpo que adormeceu.
...e se os olhos foram mãos,
varrendo o tamanho,
sobressaltada a madrugada,
gerou o estranho.
o estranho, o sórdido,
o canino aluado,
o desejo demoníaco,
o amor desejado,
o ímpeto maniaco.
nesse labirinto de vazios,
na imensidão da cama,
congelam os frios,
sonha quem trama.
...e se no sonho varonil
o desespero não tem boca
morre em desejos mil
a vontade que foi louca.