Somente Eu

 
Eu sou o mago dos bosques
atravesso rios até à fronteira
da fantasia coberta de crisântemos
no silêncio dos tempos
 
Eu sou o Sol dorminhoco
que desperta pela manhã
na sonolência da criança
com a sua ingenuidade
 
Eu sou o defensor
dos mártires do além
por caminhos sinuosos
que transpõem todas as barreiras
 
Sinto-me na fragilidade
de ruas atapetadas
prenhes de pétalas viçosas
no tapete das ruelas
 
São os tempos de guerra
ou de paz inquieta
com a loucura dos homens
em gritos sinuosos
 
É a amargura na solidão
de uma ravina perigosa
por ruelas estranhas
na imensidade da própria época.
pedrovaldoy
Enviado por pedrovaldoy em 22/04/2009
Reeditado em 21/11/2009
Código do texto: T1554108