Lírio
E o lírio se despe
Por onde andará minha fada tão linda?
Peço à minha Mãe por sua proteção
Para tornar a ver seu encanto e sua magia
Despido de toda a sua glória
Que importa como se veste o Rei Salomão?
Pois que a tua amada está em seu leito de morte
Aflito, o lírio chora de comoção
Alcmene, minha mãe me abandonou
Juno deu-me o seio à pedido de Minerva
Suguei-o tão forte que a Via Láctea formou
Outros lírios gerou, o leite derramado sobre a terra
Os alquimistas me utilizaram
Para criar um perfume mágico
As noivas em seus buquês me colocaram
Simbolizando a pureza, para adentrar nesse átrio
Resta-me agora Anamaria
Olívia! Minha fada, a morte levou
Oh Mãe, por qual dessas estradas
Irei carregar a minha dor?
Não me chames mais Eugênio ou Hércules
Que me perdoem Veríssimo e a Mitologia
Só me adornarei para a minha amada
E à minha Mãe, rendo-vos graças nesse dia!
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Narra a mitologia, que a conselho de Minerva, Juno deu seu seio a Hércules, que havia sido abandonado no campo por Alcmene, sua mãe. O jovem herói teria sugado o seio com tanta força, que o leite esguichou em grande quantidade. As gotas que se espalharam no céu formaram a Via Láctea e as que caíram na terra transformaram-se em lírios.