MINHA CONSCIÊNCIA

MINHA CONSCIÊNCIA

Minha consciência não é instrumento

Cabal, suficiente,

Para decifrar a vida, o gozo,

Os sonhos que os deuses concedem.

Que direi eu da angústia,

Do Nada, da parte faltante,

Do que em mim se prometeu

E se perdeu em noites distantes?

Cumpre-me servir a um dono

De face oculta e insondável,

Anterior a qualquer Destino.