Reverberação

Quando descanso em paz

É dentro do seu olhar

Gravura de minha imagem

Cristalizada na imaginação

Um arquétipo de minhas projeções pessoais

Onde a maior distancia faz o peso dobrar

Caminho com certa destreza

Carregando esse fardo imaterial

Lembrando daqueles crepúsculos vermelhos

Que tingiam nossa pele com um final de dia

O tom de nossas idéias, nem sempre parecidas

A força das palavras quase sempre enlouquecidas

Vidas tão inocentes, sem nos dar conta

Da Felicidade sem regras de espaço e tempo

A boca aberta, concordando

Beijando,gargalhando

Sintonia astral de simples olhares

Ressoando até hoje

Nas minhas melhores memórias

Ricardo Villa Verde
Enviado por Ricardo Villa Verde em 26/04/2009
Reeditado em 15/12/2012
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