SOCIEDADE DO MEDO

Bandidos à solta

Presos nas cadeias

Ou fora de suas celas

Não importa!!

O terror que espalham

pela sociedade à fora

é uma afronta às leis

aos cidadãos urbanos

e às comunidades gerais

que buscam viver em paz

mas quem a violência traz

Não respeita a si mesmo

Nem aos seres humanos

Os fascínoras de todas as ordens

Trazem o caos e a desordem

Vivem na lama de seus afazeres

E querem trazê-la à tona

À custa de seus torpes prazeres

Pois não apenas vivem de odres

E sim do sangue que jorra

E das lágrimas que borram

O triste semblante das gentes

Que clamam por soluções urgentes

A uma violância tão brutal

Indigna do pior animal

Como amostras do mundo infernal

Essas criaturas tão monstruosas

Aberrações de um mundo sem igual

Emergem entre as tramas urbanas

E atormentam como criaturas insanas

A paz e o sossego insurgente

De jovens e pessoas idosas

De um mundo tão desigual

E ao mesmo tempo - tão aparente

Que esse seja o último estopim

De uma bomba que sempre explode

E nunca parece ter fim

Mas a sociedade mover-se não pode

Tolhida em seus movimentos

Pelo medo e pânico adentros

Dos seus lares que não são lares

E sim - cadeias impostas

Pelo terror que vem de fora

E os devora em um mundo assim

Tão submundo - tão fora de si.