SEM PORQUÊ

Para que tanta força a ebulir

se há grilhões, se há amarras,

se pressentidas garras

marcam sulcos de ranhuras

no âmago negligente

onde o ímpeto se debate

e ofegante, aprisionado,

não tem como sair?

Sonia R
Enviado por Sonia R em 09/05/2005
Código do texto: T15734