Pedra bruta bruta pedra

Com o passar do tempo...

Tentamos enxergar além

Da linha do horizonte

Não admiramos a paisagem que nos cercam

Todos os dias

Somos bípedes incapazes se caminhar

Sobre a água turva de nossas vidas.

Lutamos guerras com escudos

E mascaras de porcelanas

Quantos mais aprendemos

descobrimos...

O Como somos burros

Incapaz raciocinar

Ou simplesmente amar.

Porem vomitamos o quanto

Somos pensadores e amantes...

Ou será simples sonhadores.

Homens racionais ou não

Somos todos irmãos

Lutando conta todos

E contra ninguém

Guerreamos contra nós mesmos

Numa guerra infinita

De lutas armadas

Contra nossos amados

Com o passar dos anos aprendemos

Ah. Moldar nossa vida.

Como simples pedreiros

Lapidando a pedra bruta

Com seu martelo e formão

Modelam toda a nação

Sou Carpinteiro de pedras

Carpinteiro ou sou

Moldando meu cubo perfeito

Procuro meu equilíbrio

Entre a luz e a força

O meu Deus meu mestre

Ajude-me neste caminho

Que trilho em busca do desconhecido

Em busca de resposta

Em direção a luz fulminante

No fim no fim do túnel.

Rafael Silveira
Enviado por Rafael Silveira em 05/05/2009
Reeditado em 06/05/2009
Código do texto: T1578083