...Ainda é pouco
Essa é pra você.
Acho que nem fazes questão.
Porque não me deixou contar nos seus dedos,
Todos os meus problemas.
Não comprou as perguntas que vendi a troco de nada.
Então observo as samambaias na varanda, secas, mortas.
Imagino a razão pelo qual já não me sentia feliz ao ouvir sua voz.
Calei-me, percebendo que todo dia eu estava no mesmo lugar.
Às vezes recebo no peito uma tormenta,
Que me faz sentir sobre os ombros o peso de mil atmosferas.
Narcotizo-me de sono para esquecer de tudo.
Quando o dia nasce, calada, você me aflige.
Vou colocar o botão que caiu da minha camisa favorita.
Prometendo não mais usar, o desgastado formato em tela.
Não quero ser deselegante, você disse que tinha saudade...