Pra que, I.E. D.?

I.E. D. do Kant

I.E. D. do Ismael

I.E. D. do Renê

I.E.D. pra que?

Pra ver o Dever Ser?

Da Antígona a Lei Delegada?

Resposta clara ou rara de se entender?

Para uns, não mais que matérias a serem esquecidas quando o dinheiro chegar...

Para outros, assuntos a serem guardados na mente

De gente

Que sente

A desigualdade, a injustiça e a desonestidade

Passar em frente.

Se, hoje, Robbes pudesse falar, iria gritar

Dizendo que o homem é mal por natureza.

Eu, ao lado de Rousseau, com frieza

O negaria até o fim.

Na certeza

De que um ser

É transformado por pedras do caminho.

A diante, vemos Dante

Que com sua proporção,

Que é a ponderação

Não é lembrado,

E facilmente esquecido

Pelo malaco,

Que de terno,

Vem com um saco,

Manchando de verde

Verde, esse

Do dinheiro sujo, que ronda o nosso Pobre Brasil.

Ana Paula Vilhena
Enviado por Ana Paula Vilhena em 08/05/2009
Código do texto: T1582995
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