Pra que, I.E. D.?
I.E. D. do Kant
I.E. D. do Ismael
I.E. D. do Renê
I.E.D. pra que?
Pra ver o Dever Ser?
Da Antígona a Lei Delegada?
Resposta clara ou rara de se entender?
Para uns, não mais que matérias a serem esquecidas quando o dinheiro chegar...
Para outros, assuntos a serem guardados na mente
De gente
Que sente
A desigualdade, a injustiça e a desonestidade
Passar em frente.
Se, hoje, Robbes pudesse falar, iria gritar
Dizendo que o homem é mal por natureza.
Eu, ao lado de Rousseau, com frieza
O negaria até o fim.
Na certeza
De que um ser
É transformado por pedras do caminho.
A diante, vemos Dante
Que com sua proporção,
Que é a ponderação
Não é lembrado,
E facilmente esquecido
Pelo malaco,
Que de terno,
Vem com um saco,
Manchando de verde
Verde, esse
Do dinheiro sujo, que ronda o nosso Pobre Brasil.