INSENSATEZ

Lua, Oh Lua, tão ingrata...

Do alto observa

Impassível ante a dor

que me consome

É desdém, sombrio olhar

face dos homens

Desejo aquém, inútil gesto

mórbida fronte

Lua, Oh Lua, pomo errante

Solitário seio

Vagando ao léu,

em vil tremores...

Por arredores a inocular

paixão e dores

Criou raiz, atada em nós

Em meio a sóis, frisson, ardores..!!!

Sandra Vilela (Eternellement)
Enviado por Sandra Vilela (Eternellement) em 12/05/2009
Reeditado em 21/09/2010
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