O VULTO

O VULTO

Andando por ruas desertas,

Caminhando e tropeçando aqui e acolá,

Vai um vulto cambaleando sem parar;

A noite é escura e, o vulto não para de andar.

Tropeça aqui, tropeça acolá

A chuva cai, e o vulto não para de andar.

E vai andando, andando sem para;

Nos muros e calçadas, sua sombra a projetar.

Vai o vulto andando sem parar,

De quando, em quando,

Asneiras ao vento a soltar,

E,o vulto, não para de andar.

Salvador, 21/09/1993

Nelson Simas

Simas
Enviado por Simas em 12/05/2009
Reeditado em 13/09/2013
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