HERAS PARASITAS
Nos tentáculos de ervas que parasitam
árvores e muros
com tamanha violência!
Singrando o céu aos “murros”
asfixiam o troco da liberdade...
liberdade de expressão!
Eclode um clamor mudo no “sítio” e na cidade
sem identidade.
artérias entupidas!
Enfartam o “concreto” de asfalto
repletos de societas encardidos
que compilam em letras vestidas
brados surdos!!! (mas bastante urdidos)
ah! Belos!
babados e fitas...brilhos!!!
para onde aponta o dedo?
Tentáculos. É amigo conhecido
de longos braços
dobram as bandeiras
esmurram os pratos
asneiras!
No final, tudo sem eira nem beira
só peitos inflados
que pensam ser pedra de cantaria!
Que ousadia!
São apenas abobalhados abobadados.