TRAMAS*
Hoje eu me atrevo
a ser sílaba forte...
Uma tônica com gim.
Hiatos em desencontros
vocálicos em mim.
Quero os meu sons orais,
ensaiar dias a mais...
Tramar diabólicos risos
com as rimas originais.
Hoje eu devo beijar os pés
desse revés que se
reveza em não e sim:
Um espião invadindo
o meu jardim.
Hoje eu quero um chão
de anis, desenhar a giz
as tuas iniciais...
Apagar depois essas
memórias sem finais.