(Amor). Chocolate Amargo.

Flores, cores sem nó,

desatam sem fim, sem partida.

Como quando o dia vence a noite,

como quando é fácil consentir.

O vento que rouba perfumes, desatinado,

fragrante despudorado de si.

E a chuva lava o medo de viver, o medo de sentir.

Dores na ponta da língua, na ponta dos dedos, é fácil consentir.

Quando enlaçados por fulgor, nascendo em cada toque, crivados de desejos e ardor.

Dum amor rimado, ritmado. Mas é tão fácil consentir.

Em seu lar em gotas de amor. O amor tão inebriante embebeda de paixão.

Enamorados calados. Consentidos de ilusão.

E crava rancor, é tão fácil partir.

Lívidos e secos de sonhos. Partidos, recortados.

Mas é tão fácil.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 15/05/2009
Reeditado em 15/05/2009
Código do texto: T1596469