Moramos no mesmo país?

Das terras conhecidas

A mais mal afamada

Das nações reconhecidas

A mais mal amada

Em meio a tanta exuberância

Perdemos nossa identidade

Soterrados sobre anarquia e ignorância

Dia a dia vemos a perdição da mocidade

Não me venha com idéias mágicas

que solucionarão todos os nossos problemas

Aceite a realidade sem retoques,

apesar da podridão e fedentina

Como eu, tu és um soldado em potencial,

esperando o chamado da pátria mãe

E eu estou a postos. Há tempos.

Campinas, 2005