Dias Renascentes
Sobre andanças e conquistas
Sigo eu a vagar só
Coletando notícias
E dejetos de preciosidades
Ouço de onde estais ó muros
Vosso âmago a coroar
Salvem o novo rei e longa vida
Trovadores a poetizar
Novas canções escritas
Por bobos da corte são profetizadas
Os dias se tornam páginas
E as jornadas memórias
Onde a cartomante abre caminhos
E antigos amigos brindam a gargalhar
Caminhando com aquelas saudades
Donzelas vestais cantam ao exótico luar
Sobre a lápide feita de diamantes e ferrugens
Descritas algo como doutrina e amor
Falta e admiração pelo ancião
Velejar nas águas do furor
Como os dias se tornam negros e os tempos se corroem
As músicas demonstram eras e os livros memórias
Devo eu continuar mais um conto sobre bons tempos?