CANTE!
Cante!
A morte do silêncio
a seiva, a aura
as ondas do som
o tom!
Cante!
O mero instante
que arrepiou o timbre
em carícia constante
do som aspirado e respirado
rodopiando, cante!
Até faltar-lhe o fôlego
revirar o avesso físico
aveludado e manso
do hálito em fogo.
Cante meu amor!
Todas energias
vibráteis e móveis
do que era enigmático
agora, real e sintomático.
Cante!