A imolação de Heitor.

Não ceda a angústia da hora incerta

Encara tua luta com a alma desperta

Seguindo as águas que escavam os rios

Devorando léguas, atrás dos desafios.

Resta força bruta na causa deserta

Que ainda reluta, retraí, desconcerta...

Repele e refuta, reconstrói no bravio

Porém não se frustra no derradeiro frio.

No campo deserto onde caiu um forte

Que de peito aberto abarcou a morte

Na luta que frustra no brusco martírio

Um rápido corte recorta no vazio

Lacerando a tarde que já não resiste

Quando traí a carne que tarda e desiste...