Trigonometria insensata
De tanto partir de algum ponto
O ponto sou eu
E quando me encontro
É só mais um conto
Num rosto que não é seu
De fato, um novo véu
Num corpo que não é meu
Um gozo que não é céu
De tanto partir de algum ponto
O ponto sou eu
E quando me encontro
É só mais um conto
Num rosto que não é seu
De fato, um novo véu
Num corpo que não é meu
Um gozo que não é céu