Trigonometria insensata

De tanto partir de algum ponto

O ponto sou eu

E quando me encontro

É só mais um conto

Num rosto que não é seu

De fato, um novo véu

Num corpo que não é meu

Um gozo que não é céu

Ricardo Villa Verde
Enviado por Ricardo Villa Verde em 29/05/2009
Reeditado em 31/05/2009
Código do texto: T1622209