Curvas turvas!

A mão, os olhos, a vez esperada,

Ventos vindo do centro, folhas,

Algumas sobras para refeição,

No lapso das horas agredidas,

O olhar navega sem eira,

Uma nova segunda se aproxima,

Outro chá esfriando na mesa,

Todas as deixas para além ficar,

Passa a ventania, passam as horas,

A noite cálida & gelada toma conta

Na conta que nada bem acontece

Outro dia passado adiante,

Sobras de trabalho suspensas no ar,

Alcançar o cansaço premente,

Enquanto a mente varia & vagueia

Como se tudo assim fosse normal.

Toda fumaça que busca a fresta da janela!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 31/05/2009
Código do texto: T1625503
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