CONSTELAÇÃO

Na varanda, em uma rede,

Enquanto matava a sede

Olhava a constelação.

Aquelas estrelas brilhantes

Pareciam diamantes

Perdidas na imensidão.

Envolto em pensamento

Senti por um momento

Que o céu chegou ao chão.

Tentei tocar as estrelas

De toda forma e grandeza

Com minhas próprias mãos

Pela abóbada celeste

Viajei com rumo leste

Aonde nasce o sol.

Depois fui para o norte

Ver o vento forte

Em forma de caracol.

No sul, eu vi as geleiras,

As focas nas costeiras,

Vi os leões marinhos.

No oeste, vi o calor

Depois de virar vapor

Trazer consigo o el-niño.

Vi uma estrela cadente

Seguindo para o oriente

Como um raio de luz.

Lembrando a humanidade

Que toda a liberdade

Tem o peso de uma CRUZ.

Votando a realidade,

Constatei uma verdade

Sobre nosso firmamento.

A obra do CRIADOR

Foi feita com muito amor.

Ninguém supera este invento.

Poeta dos Mares
Enviado por Poeta dos Mares em 01/06/2009
Reeditado em 12/05/2010
Código do texto: T1626169
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