* Mundo Visceral *

Não sei quantos mundos habito.

Nem sequer cogito, o infinito

Que paira em meu lábil ser

Sem que se possa parecer

Em vales sombrios vagueio só

carregando as instâncias da alma

sob o peso imensurável dos sonhos

percorrendo os atalhos de meus devaneios.

Desnorteio todos os abismos

Desdenho da quietude

Desfaço-me em amplitudes

Despido pareço transparecer

Perseverante e severa jornada

Em espirais aglutinantes;

Caminho entre o abissal imaginário

do limbo de todos padeceres.