Destino

Pela janela ela me espiava tão majestosa dos céus!

Deitado em meu leito imaginava que este astro...

Assim faz o mesmo contigo, a invejei sem duvidas!

Tem a Lua um privilégio que me é negado.

De poder ao menos ver-te dos céus, por irônico que seja...

Estou deveras apaixonado, tem a meiguice em estampa na face!

Imagino em seu coração o quanto deve ser; brandura no olhar!

Candura em seu ser, isto se pode ver a distância.

Quem me dera estar ao teu lado, por teus lábios, beijado!

Com suas mãos ser acariciado, teus braços acalentar-me!

Seus olhos; vigiar-me durante meu sono em sonhos por ti!

Teu sabor que não sentirei, pois estas em outros braços...

Amar-te-ei na imensidão do infinito, me encaminho e parto...

Aqui não é meu lugar, cesso este sofrer, visto; isto não ter jeito!

Que rolem minhas lágrimas sendo as últimas...

Pulse coração em toda sua plenitude, bebes tu boca...

Sorvendo seu adeus, deste sofrer sem remédios...

Brutus (Anjo Azul)
Enviado por Brutus (Anjo Azul) em 09/06/2009
Reeditado em 27/08/2009
Código do texto: T1640443
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