CAIS DO PORTO
Sentada no cais do porto
Voa ao mar o pensamento
É uma miragem pura visão
Somente querer do meu contento
Que se enleva eleva
Não sei que noite qual tormento!
Se de noite o luar ilumina
Os pássaros somem surge o véu
Paisagem azul-noite pavão
De cauda leque aberto ao céu
Feito poema que fale do amor
Sem lágrimas soluços ali ao léu!
No infinito miro estrelas anjos
Faço rimas entôo cantos
Soluços ardentes mãos vazias de flores
Só este etéreo envolto em mantos
No silêncio do cais meus ais
A fugacidade dos amores tantos.
Vany Campos
09/06/009