perdido
Estou inapto para a vida
Com a qual vejo crueldade.
Sou desconhecido para Ele;
Sozinho me ouço e corro
Por vales, rios e eiras,
Por terras ignotas, sem beiras!
Desventurado sigo a barra
Que quebrando as ondas, marca...
Sem fulgor por terra caio,
Cansado da jornada que faço sem aio!
Mas vejo que afinal Ele
Me ouve e assim por adiante
A meu fado me entrego;
Ninguém eu sou mas sei que faço a vida.