PACIÊNCIA E CONSTÂNCIA NO AMOR - REVIRAVOLTA, A BUSCA!
Amo-te tanto,
meu amor...
mais que
o meu próprio
amor-próprio.
(Mas do que meu amor-próprio???)
Por isso eu sofro
e acato a vida
de modo pacato...
embora assim,
a vida me divida,
afinal, amor roxo,
depois de velho
fica preto e enverrugado...
e enferrujado.
Mantenha o seu amor
novinho em folha,
sem cobranças,
sem ciúmes,
com leveza de ave
num grande brinquedo suave
fervente como uma bolha...
Tente com veemência
e verás que o verdadeiro amor
supera qualquer ciência,
posto quê, eis um tratado
se amado com paciência,
Pouco importa o unilateral
no lugar de dualidade
e sim o quanto se ama.
Amar pode ser até AAD
(Amor à Distância).
Mas quando presencial
sufoque toda a saudade
e sinta-se universalidade
em toda a sua constância.
Embora a vida se torne chata
ao ponto de acharmos ingrata
entre lídimos sentimentos
numa reviravolta por certo
poderemos ter decerto
oásis de encantamentos...
Se esqueci meu coração
por tê-lo deixado contigo
quando vieres traga-o
posto, senão, não consigo
sem ele ficar e isso é fogo,
por longo tempo e a rogo
não faça do amor um jogo
que nunca terá sentido.
Enquanto não chegares
trazendo-o de volta ao meu peito
sobreviverei, não tem jeito,
um sujeito ofegante e cansativo
no trejeito de cultivar
minha alegria espetacular
do modo que sempre vivo.
(Ou seja: desaguarei algumas lágrimas,
depois, fonte seca, fim das mágoas...
um novo sol no horizonte
surgirá por trás dos montes
num novo amor que preciso.)
Transplantado, vida nova
Amar é sempre *conciso!
- * de precisão!
Aos amores do passado, do presente, do futuro, de sempre! (Você, V. J).
Antonio Fernando Peltier
Serrinha, 16 de junho de 2009.