Aninga
Sob os lábios das varzeas morenas,
Numa convusão de falacias,
Romaria nativa quase escassa,
Clama em praças,
Ruas de chuvas,
Esquinas ou igarapés de avenidas,
Pelo não vilipendiar de sua beleza verde rara.
Aqui, acolá...
Umas são Perê, outras são Ubá, como as do Pará...
Curam as feridas e deixam ao luar flores vividas.
À beira dos rios são Indigenas;
Nas janelas caboclas,
Nas cidades lendas...
Sob as águas barrentas,
Do colo misterioso da sagrada Amazônia.
Eis que se imponha,
Ao rico semblante da tarde,
Em farta alforria,
Na brisa fria,
Nos sorrir sem parar.