DE CALO NOS PÉS

Há uma calosidade crescente

Que dói ao pisar descalço

É pedra, não é tablado de palco!

Essa realidade inclemente.

Buscam o sonho...

Qual a certeza desta dualidade?

O sonho, ou a realidade bisonha?

Vale as marcas de sangue no calcanhar

Do que um nada macio para caminhar.