O BOTEQUIM

Exibido

qual manequim ou premios

vestindo as cores dos vagabundos

o lar da verdade dos puros boêmios

num vozerio

oculta perdidos mundos.

Ninguem se envergonha

de cantar a noturna aquarela

do abandono

Os copos vai se enchendo devagar

de lagrimas, lembranças sem dono,

algemados a pungentes melodias

que nem mulheres poderão destruir

(res coitadas, voltam todos os dias

ao mesmo poço em que viemos cair)

Da ululante alegria dos solitarios

vidas e paixões a morrer, descritos,

Nas silhuetas de Cristo

os calvarios de lindos romances

....inda não escritos

Wilson Miranda
Enviado por Wilson Miranda em 29/05/2006
Reeditado em 29/05/2006
Código do texto: T165575