O BOTEQUIM
Exibido
qual manequim ou premios
vestindo as cores dos vagabundos
o lar da verdade dos puros boêmios
num vozerio
oculta perdidos mundos.
Ninguem se envergonha
de cantar a noturna aquarela
do abandono
Os copos vai se enchendo devagar
de lagrimas, lembranças sem dono,
algemados a pungentes melodias
que nem mulheres poderão destruir
(res coitadas, voltam todos os dias
ao mesmo poço em que viemos cair)
Da ululante alegria dos solitarios
vidas e paixões a morrer, descritos,
Nas silhuetas de Cristo
os calvarios de lindos romances
....inda não escritos