Deitada na relva esperava
Que as horas passassem
Que nuvens passassem
Que o sol lhe abraçasse
E trouxesse um pouco do ser amado
Deitada sob o infinito
Buscava estrelas coloridas
Procurava lembranças perdidas
E compunha um quadro sem igual
Em sua tristeza
Mesclava-se à natureza
Que era impossível divisar tanta beleza
E as horas passaram
As nuvens passaram
O vento passou
O sol a deixou
E deitada na relva sob as estrelas
A menina chorou...



"Deitamos na relva,  contamos histórias, horas, estrelas... e fizemos amor..."